Mantendo o interesse da criança na Fisioterapia








Olá, eu sou a Dani e esse texto fala sobre Mantendo o interesse da criança na Fisioterapia. Antes de começar a lê-lo, conheça nosso canal do Youtube: clicando aqui. Agora, vamos à leitura!

A fisioterapia na área de pediatria tem como base a avaliação, o planejamento e a execução do programa, as orientações e as reavaliações periódicas. O início da fisioterapia, geralmente, ocorre por meio da avaliação, buscando identificar as limitações, as dificuldades, as alterações, as capacidades, os interesses e as necessidades de cada criança. Gusman e Torre (1998) recomendam que na avaliação devem ser observados e analisados todos os aspectos, motor, sensorial, cognitivo e comportamental, já que estes funcionam de maneira integrada. A partir da avaliação, deve ser elaborado o programa terapêutico, de acordo com as necessidades da criança, em conjunto com os pais. Yagüe Sebastian e Yagüe Sebastian (2002) reforçam que a avaliação e o trabalho sistematizado levam à intervenção mais eficaz, o que promove a correta valorização da fisioterapia pelos profissionais envolvidos no âmbito educativo.

Diversos materiais e equipamentos (bolas, rolos, bancos, esteiras, planos inclinados, espelhos, andadores, prancha de equilíbrio, carrinhos, faixas elásticas e outros) e brinquedos, podem ser utilizados na fisioterapia à criança. Nesse sentido, as salas de atendimento devem dispor de brinquedos, e os fisioterapeutas devem, sempre que possível, utilizar as atividades lúdicas durante o atendimento à criança. Ratliffe (2000) ressalta que os brinquedos e os jogos são componentes essenciais no atendimento de crianças, e que a sua utilização de maneira correta torna a fisioterapia eficaz.

Segundo Burns e Macdonald (1999), o brincar deve ser utilizado ao máximo, em todos os procedimentos, como uma estratégia útil para incentivar a participação da criança na realização das atividades desejadas na fisioterapia. Dessa forma, os jogos e as brincadeiras podem estar presentes tanto na avaliação, quanto nos atendimentos de fisioterapia. Vale destacar que, quando as atividades lúdicas são dirigidas pelo adulto com o objetivo de promover e potencializar a aprendizagem, surge a dimensão educativa (KISHIMOTO, 1995).

A presença das atividades lúdicas deve ocorrer de maneira intencional e planejada pelo fisioterapeuta, durante os atendimentos. Fujisawa (2000) refere que a presença do lúdico na fisioterapia caracteriza-se como uma atividade-meio, ou seja, um recurso que tem como finalidade facilitar ou conduzir aos objetivos estabelecidos. Embora para a criança a atividade lúdica possa ser considerada como brincar, busca-se o alcance dos objetivos estabelecidos.

As atividades lúdicas ocorrem, com freqüência, nos atendimentos de crianças, seja realizado por fisioterapeutas, seja realizado por estagiários. Porém, deve ser assegurado que a utilização dos jogos e das brincadeiras durante a formação acadêmica tenha finalidade terapêutica, visto que o estágio supervisionado tem papel fundamental na promoção de vivências e experiências relativas à sua futura atuação como profissional. Strohschein, Hagler e May (2002) relatam que o estágio supervisionado é o melhor momento para ensinar e refinar as habilidades e atitudes necessárias no acadêmico de Fisioterapia.

É na brincadeira que as crianças reaprendem a andar e a movimentar partes do corpo. Isso sem a preocupação de exercícios forçados e dolorosos.

Brinquedos e brincadeiras são as ferramentas de trabalho dos fisioterapeutas que atuam em pediatria.

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